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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Epidemiologia de transtorno de pânico

Os estudos epidemiológicos têm relatado prevalências durante o período de vida de 1,5 a 3% para o transtorno de pânico e de 3 a 4% para os ataques de pânico.
As mulheres têm uma probabilidade duas a três vezes maior que os homens de serem afetadas por transtornos de pânico, ataques de pânico ou agorafobia. Entretanto, em diversos estudos, divórcio ou separação estavam associados com taxas aumentadas tanto de transtorno quanto de ataques de pânico. A história familiar também representa um fator de risco significativo.
Estudos retrospectivos têm relatado que as mulheres com transtorno de pânico vivenciam um aumento nos sintomas de ansiedade e de pânico durante a fase lútea ou prémenstrual do ciclo menstrual, talvez devido ao declínio drástico nos níveis de estrogênio e progesterona que ocorrem nesse período.
O transtorno de pânico tem início tipicamente na fase final da adolescência ou início da idade adulta, mas pode se manifestar na infância. O inicio é raro após os 45 anos de idade. Parentes em primeiro grau de indivíduos portadores de transtorno de pânico apresentam uma chance de quatro a sete vezes maior de desenvolver o transtorno.


Ataques de pânico e de transtornos de pânico

Os ataques de pânico e de transtornos de pânico são problemas comuns em cuidados primários e de especialidade psiquiátrica. Agorafobia é agora diagnosticada de forma independente do transtorno do pânico e devido a esta mudança recente, a maioria dos dados de tratamento farmacológico existentes sobre a agorafobia concentra-se em temas que também dizem respeito a ataques de pânico.

Os ataques apresentam classicamente episódios espontâneos e discretos de medo intenso e pânico que começam abruptamente e duram vários minutos a uma hora. No transtorno de pânico, os pacientes experimentam ataques de pânico recorrentes, sendo que, pelo menos alguns não são desencadeados ou esperados.

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