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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Descrição clínica do transtorno de pânico

O transtorno de pânico é o transtorno ansioso mais comum, considerado uma doença crônica, associada com considerável morbidade e custo social.
Os seus aspectos centrais são ataques de pânico, sendo que o primeiro ataque costuma ser espontâneo, embora muitos possam estar relacionados a excitação, esforço físico, atividade sexual ou trauma emocional moderado. Os clínicos devem tentar avaliar qualquer hábito ou situação que costume preceder aos ataques.
Essas atividades podem incluir o uso de cafeína, álcool, nicotina ou outras substâncias.
Geralmente, os ataques de pânico têm duração de 5 a 30 minutos, com o máximo dos sintomas sentidos em aproximadamente 10 minutos e raramente podem ocorrer ataques com duração de mais de uma hora. Os sintomas mentais costumam ser medo extremo e sensação de morrer ou tragédia eminente. Podem ocorrer durante o sono, sendo denominados ataques noturnos. Na maioria dos pacientes, estes podem acordar a pessoa. Os sintomas são semelhantes aos ataques diurnos.
Preocupações somáticas de morte por problemas cardíacos ou respiratórios podem ser o principal foco da atenção do indivíduo durante os ataques. Eles podem acreditar que as palpitações e a dor no peito indicam que estão para morrer.
Em algumas pessoas, o medo de ter um ataque de pânico associa-se a certas situações.
Caracteristicamente tais situações incluem o uso de transporte coletivo, dirigir sobre pontes, estar no meio da multidão, esperar em filas ou sair desacompanhado de ambientes familiares. De uma pessoa assim, diz-se que tem transtorno de pânico com agorafobia. Entretanto, se um padrão e ataques de pânico recorrentes, inesperados for experimentado e o indivíduo se tornar angustiado em antecipação a futuros ataques, então diz-se que o indivíduo tem transtorno de pânico sem agorafobia.

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